É o conhecimento religioso. É transmitido pelos profetas que são inspirados por Deus ou deuses. Há autoridade na fé.
A teologia ensina o dom da fé de tal maneira que, onde o filósofo e o cientista vêem apenas o homem, o teólogo, fiéis e crentes vêem um Deus; onde o filósofo e o cientista vêem um texto, o crente vê fulgores da palavra divina. Ao aceitar os textos sagrados com expressão da mente ou da ciência divina o crente “abraça a doutrina da fé que é mais perfeita, porque é mais semelhante ao conhecimento divino”. Se perguntarmos ao crente por que ele admite que o homem seja dotado de uma alma espiritual imortal, que não resulta da evolução e não é transmitida de pais para filhos, ele só apresentará uma resposta: “porque tal verdade consta nos textos bíblicos que são a palavra de Deus”.
Para o teólogo a fé é indispensável. Para ele, quem acredita em Deus e tem fé irá para o Céu, enquanto quem não tem fé irá para o inferno.
A religião pode ser considerada um fator de alienação.
As pessoas tomam a fé como base para o comportamento, para a maneira de agir ante aos problemas, para sobreviver e agradecer. Uma pessoa que está desamparada na sociedade, nem tem muito o que comer, onde estudar ou trabalhar, e ainda com o Estado sendo indiferente à situação dela, entrará num templo e será muito bem acolhida: ouvirá que ela é filha de Deus, que tudo é possível naquele que a fortalece... a partir daí a mudança interior e psicológica será radical. Ela passará a ter fé e perspectivas.
A religião tem o seu lugar na sociedade.
Em termos explicativos, a religião é muito mais completa
do que a ciência. A Bíblia Cristã diz, por exemplo,
quais foram as circunstâncias do início do Universo e como
ele acabará, de maneira bem explicada. A ciência, por sua
vez, apresenta diversas hipóteses, mas nada apresentou de
concreto em relação ao Universo, até hoje.