Introdução à disciplina
O curso visa dar uma visão geral-conceitual do fenômeno econômico. A economia de áreas isoladas é a chamada microeconomia. Preocupa-se com os mercados e com a análise do porquê de ser dos preços dos produtos do mercado. Há também a macroeconomia, que trata a questão econômica no conjunto. Nela há muita intervenção da política econômica. O governo atua, define e influencia em suas medidas como o aumento da taxa de juros, que modifica praticamente tudo.
As economias não estão isoladas em seus lugares, nem são estáticas; elas se relacionam mutuamente com outras no plano internacional. Depois trabalharemos com as relações econômicas internacionais. Hoje em dia muito se fala em aumento do preço global dos alimentos, do petróleo...
O objetivo aqui é buscar a relação entre Direito e Economia. Esta precisa daquele para funcionar, enquanto o Direito está sendo freqüentemente revisto por causa dos fenômenos econômicos.
No estudo da economia, também buscamos o entendimento de algumas questões sobre a realidade. O estudo do desenvolvimento econômico brasileiro busca entender a o impacto de fenômenos como a urbanização na mudança do cenário econômico do Brasil.
Haverá o critério de progressão nas menções das avaliações. A primeira prova será subjetiva, e a segunda será de Verdadeiro ou Falso. Veja aqui o plano de ensino, ou clique aqui para baixá-lo em PDF.
PLANO DE ENSINO |
EMENTA DA DISCIPLINA |
OBJETIVOS DA DISCIPLINA Objetivo geral Definir os conceitos
econômicos básicos necessários para a
compreensão do funcionamento da economia. Descrever as
interdependências do Direito com a Economia. Descrever as estruturas
econômicas, observando os comportamentos do consumidor,
empresa, governo e resto do mundo. Estudar os aspectos que
caracterizaram a formação e a
evolução da economia brasileira. Entender as fases do
desenvolvimento econômico de uma nação
e o processo de globalização. Objetivos específicos Compreensão da
diversidade das relações do direito com a
economia, habilitando o discente a melhor compreender as
relações sociais de
produção e estruturas econômicas dos
sistemas de produção. Capacidade para compreender os
cenários
sócio-político-econômicos, bem como os
estágios do desenvolvimento da economia brasileira e seus
atuais problemas. |
CONTEÚDOS
PROGRAMÁTICOS Parte I
– Aspectos
Introdutórios 1.
Conceitos Econômicos
Básicos. 2.
Evolução do
Pensamento Econômico. 3.
Relações do
Direito com a Economia. 4.
Princípios Elementares
de Mercado. Parte
II – Políticas
Econômicas 1.
Metas das políticas
macroeconômicas e setoriais. 2.
Políticas
Macroeconômicas. 3.
Políticas Setoriais. 4.
Setor Externo: balanço
de pagamentos. 5.
Intervenção
do Estado na Economia. Parte
III - Economia Brasileira 1.
Desenvolvimento e
subdesenvolvimento. 2.
Desafios econômicos. Parte
IV - Globalização e
Interdependência Econômica Internacional 1.
Comércio Internacional. 2.
Integração
Econômica. 3.
A
globalização e a interdependência
econômica. |
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS |
RECURSOS
DIDÁTICOS Recursos audiovisuais, como
transparências e datashow, serão eventualmente
utilizados e, sempre e quando o evento de aprendizagem o exigir, os
alunos poderão se envolver nas seguintes atividades: • Leitura
dirigida. •
Trabalhos individuais e em grupo. •
Estudos de casos. •
Apresentação de
vídeos. |
AVALIAÇÃO A avaliação
será baseada no desempenho do aluno(a) por meio de duas
provas escritas, de caráter obrigatório.
Além disso, serão considerados os seguintes
fatores ao longo do semestre: 1)
Interesse demonstrado pelo estudante,
através do acompanhamento das
explanações do professor e a
participação durante as aulas e
exercícios, com intervenções e
perguntas pertinentes ao tema que está sendo ministrado,
assim como a realização de trabalhos individuais
ou em grupo solicitados; 2)
Freqüência regular
às aulas, aferida por chamada oral registrada no
diário de classe, bem como atrasos, saídas
antecipadas, entradas e saídas de sala de aula. Em referência
às duas provas escritas,
estas serão feitas de forma individual, em classe,
compreendendo questões de natureza dissertativa (ou
subjetiva) e/ou objetiva, cujas respostas devem obedecer ao que for
estipulado em cada avaliação. Não
serão admitidas consultas a livros, apostilas, cadernos ou
quaisquer outras anotações ou fontes, impressas
ou não. Cada uma das avaliações
terá menção que varia de SR a SS,
conforme Regimento Geral do UniCEUB, para cuja
atribuição levar-se-ão Observações: 1)
O aproveitamento do Corpo Discente
será auferido pela
“assimilação progressiva e acumulada
dos conhecimentos ministrados” nas
verificações de aprendizagem e demais
instrumentos de avaliação, cuja
menção final haverá de ser no
mínimo MM; 2)
O curso é presencial, portanto,
não haverá abono de faltas ou conduta similar; 3)
As provas serão aplicadas nos
períodos de avaliação designados pelo
calendário escolar; 4)
Por não haver previsão
regimental, não haverá
aplicação de provas substitutivas ou de
2ª chamada ou ainda, de recuperação,
imediatamente após a data de
realização das provas. Casos
específicos serão analisados isoladamente e,
sendo a justificativa considerada válida, o aluno
será submetido a uma avaliação
extraordinária, sobre todo o conteúdo
programático da disciplina, em data posterior
à da segunda avaliação; 5)
A menção final significa
o julgamento final e global do aproveitamento dos estudos, conforme o
disposto no art. 44, da Res. Nº 1/04. 6)
Não haverá recebimento
de trabalhos e demais atividades acadêmicas fora do prazo
estabelecido para entrega nem mesmo por meio de internet. Por vedação
regimental, não serão atribuídas notas
às questões (e provas), mas sim
menções. A seguir são listadas algumas
combinações de menções e as
respectivas menções finais resultantes,
já incluída a progressão do aluno: a) MI + MM= MM; MI +MS= MM;
MI + SS= MS; b) MM + MI= MI; MM + MM = MM;
MM + MS= MS; MM + SS= SS; c) MS + MI= MM; MS + MM= MM;
MS + MS= MS; MS + SS= SS; d) SS + MI= MM; SS + MM= MS;
SS + MS= MS; SS + SS= SS. e) A menção SR, Observações: ·
Caso excepcional: II + SS= MM. |
BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIA Básica FUSFELD, Daniel E. A
era do economista.
São Paulo: Saraiva, 2007. GREMAUD, Patrick A. et al. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2004. MONTORO FILHO, A. F. et al. Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 2001. PINHEIRO, Armando Castelar; SADDI, Jairo. Direito, economia e mercados. São Paulo:
Campus, 2005. VASCONCELLOS, Marco Antônio S. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2001. __________; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São
Paulo: Saraiva, 2004 Complementar Parte I – Aspectos
Introdutórios ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Unesp,
2006. DUBNER, Stanley L. Freaknomics: o lado oculto e inesperado
de tudo que nos espera. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. FURTADO, Celso. Teoria
e política do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nacional, 1979. McMILLIAN, John. A
reinvenção do bazar: uma história dos mercados. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2004. NUSDEO, Fábio. Curso
de economia: introdução ao direito econômico. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005. POLANYI, Karl. A
grande transformação: origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997. SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Martins
Fontes, 2003. Parte
II – Políticas Econômicas COSTA, Fernando Nogueira. Economia monetária e financeira: abordagem pluralista. São Paulo:
Makron, 1999. LEITE, Antonio Dias. A economia brasileira: de onde viemos e onde estamos. São Paulo; Elsevier, 2004. ROSSETTI, José Paschoal. Política e programação econômicas. São
Paulo: Atlas, 1987. __________ et al. Economia
de mercado: fundamentos, falácias e valores. Rio de Janeiro: IBMEC, 1985. ZYLBERSZTAJN, Décio; SZTAJN, Rachel (Org). Direito e economia: análise econômica do
direito e das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Parte III – Economia Brasileira ABREU, Marcelo de
Paiva (org.). A ordem do progresso.
Rio de Janeiro: Campus, 2002. BAER, Werner. A economia brasileira. São Paulo: Nobel,
2003. BIDERMAN, Ciro; ARVATE, Paulo. Economia do setor público no Brasil. São Paulo: Campus, 2005. BRITO, Paulo.
Economia brasileira: planos econômicos e políticas econômicas básicas. São
Paulo: Atlas, 2004. CASTELAR, Armando; GIAMBIAGI, Fábio: Rompendo o marasmo: a retomada do
desenvolvimento. São Paulo: Elsevier, 2006. GIAMBIAGI, Fábio et al. Economia brasileira contemporânea (1945-2004). São Paulo: Elsevier,
2004. LACERDA, Antonio
Corrêa de et al. Economia brasileira.
São Paulo: Saraiva, 2000. Parte IV – Globalização e Interdependência Econômica
Internacional ADDA, Jacques. As
origens da globalização da economia. São Paulo: Manole, 2004 ALMEIDA, Paulo Roberto de. O Brasil e o multilateralismo econômico.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999. BARRAL, Welber (Org.). O Brasil e a OMC. 2ª Ed.; Curitiba: Juruá, 2002. BAUMANN, Renato (Org). O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus, 2004. CANUTO, Otaviano; BAUMAN, Renato; GONÇALVES, Reinaldo. Economia internacional. Rio de Janeiro:
Campus, 2004. CHEREM, Mônica T. C. S., DI
SENA JR., Roberto et al. Comércio
internacional e desenvolvimento. São
Paulo: Saraiva, 2004. EICHENGREN, Barry. A globalização do capital. São Paulo:
34, 2002. FARO, Fátima; FARO, Ricardo. Curso de comércio exterior: visão e experiência brasileira. São
Paulo: Atlas, 2007. GIAMBIAGI, Fabio; BARROS,
Octavio de. Brasil globalizado. Rio
de Janeiro: Campus, 2008 GILPIN, Robert. A economia política das relações
internacionais. Brasília: UnB, 2002. KRUGMAN, Paul; OBSTFELD,
Maurice M. Economia internacional:
teoria e política. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005. LACERDA, Antonio Correa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo:
Contexto, 1998. TORBINI, Hilário.
Estudo de problemas brasileiros. São Paulo: Pioneira Thomson, 1992. VEIGA, Pedro Motta (Org.). O Brasil e os desafios da globalização. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2000. Revistas: Conjuntura Econômica, Desafios do
Desenvolvimento, Exame. Jornais: Valor Econômico;
cadernos econômicos dos principais jornais nacionais: O Estado de S.Paulo, O
Globo, Correio Braziliense (disponíveis online). |